Mais uma conquista da educação intercultural da UFBA: os estudantes Marcos Juan Aquino (Nawê Pataxó) e Henrique da Silva, ambos do PET Comunidades Indígenas (PETCIndígenas), foram destaques no Seminário Internacional Fazendo Gênero 13, que ocorreu de 29 de julho a 2 de agosto na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.
O trabalho premiado dos estudantes apresentou um relato da experiência de uma atividade realizada pelo PET: a oferta de uma série de oficinas sobre direito e saúde, violência e discriminação para comunidades indígenas. "Ao longo do semestre, houve um aumento no interesse pela educação pelos participantes", afirmou Marcos Juan (Nawê Pataxó), estudante de Engenharia Química e membro da etnia Pataxó, no sul da Bahia. Henrique, que é da etnia Jiripankó, no sertão alagoano, e aluno do curso de Serviço Social, afirmou que "a intenção agora é realizar uma edição em Alagoas".
Pelo mérito da conquista, o reitor Paulo Miguez parabenizou os estudantes pessoalmente ao recebê-los em seu gabinete, na reitoria, na última segunda-feira, 12 de agosto. "O destaque dos estudantes é um índice do sucesso da educação inclusiva", disse o reitor. Estiveram também presentes a pró-reitora de graduação (Prograd), Nancy Vieira; Mônica Leila Portela, assessora da Prograd; o ex Tutor do PET Comunidades Indígenas, Felipe Bruno Martins Fernandes; e o professor Paul Regnier, da ACCS Onda Educativa Digital, Ecologista e Pan-Afro-Indígena.
Criado em 2010, o PET Comunidades Indígenas está vinculado à Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA e realiza pesquisas relacionadas ao direito e à saúde das populações originárias brasileiras.
Conheça o PET Comunidades Indígenas da UFBA:
petcindigenas.ufba.br
@petcomunidades
Legenda foto - da esquerda para a direita: Nancy Vieira, Paul Regnier, Henrique da Silva, reitor Paulo Miguez (segurando a camisa do PETIndígenas), Nawê Pataxó, Felipe Bruno Martins Fernandes, Mônica Leila Portela.